Fique atento aos golpes envolvendo transferências pelo Pix

Fique atento aos golpes envolvendo transferências pelo Pix O Pix, sistema de pagamentos instantâneos lançado pelo Banco Central do Brasil, revolucionou a forma como fazemos transferências e pagamentos. Com ele, podemos transferir dinheiro de maneira rápida e prática, 24 horas por dia, sete dias por semana. No entanto, essa praticidade também atraiu a atenção de golpistas que se aproveitam da tecnologia para aplicar fraudes. Como advogada especializada em direito digital, Karla Hey Smart alerta para os principais golpes envolvendo transferências pelo Pix e como se proteger deles. Principais Golpes com Pix 1. Golpe do Falso Funcionário do Banco Os golpistas entram em contato, geralmente por telefone, se passando por funcionários do banco. Eles afirmam que houve uma suspeita de fraude na sua conta e pedem para confirmar dados pessoais ou realizar uma transferência via Pix para uma “conta segura”. Essa abordagem é convincente, pois os golpistas utilizam técnicas de engenharia social para obter informações e criar um senso de urgência. 2. Falsos Sites e Aplicativos Outra tática comum é a criação de sites e aplicativos falsos que se passam por instituições financeiras legítimas. Esses sites pedem que o usuário insira suas credenciais bancárias ou realize transações via Pix. Ao fazer isso, os dados são roubados e utilizados para desviar dinheiro das contas das vítimas. 3. Golpe do QR Code Nesse golpe, os fraudadores enviam QR Codes falsos que, ao serem escaneados, direcionam o pagamento para contas dos criminosos. Isso pode ocorrer em situações diversas, como compras online, doações ou até em estabelecimentos comerciais. 4. Golpe do Falso Perfil nas Redes Sociais Os golpistas criam perfis falsos nas redes sociais se passando por conhecidos, empresas ou instituições de caridade. Eles solicitam transferências via Pix, alegando emergências ou promoções imperdíveis. Como os perfis parecem legítimos, muitas pessoas acabam sendo enganadas. Como se Proteger 1. Desconfie de Contatos Não Solicitados: Bancos e instituições financeiras raramente entram em contato por telefone ou redes sociais pedindo confirmação de dados ou transferências. Em caso de dúvida, desligue a chamada e entre em contato diretamente com a instituição por meios oficiais. 2. Verifique a Autenticidade de Sites e Aplicativos: Antes de inserir dados pessoais ou bancários, certifique-se de que está acessando o site ou aplicativo oficial do banco. Confira o endereço web e procure por sinais de segurança, como o cadeado na barra de endereços. 3. Atenção aos QR Codes: Desconfie de QR Codes enviados por mensagens ou redes sociais. Prefira realizar pagamentos diretamente pelo aplicativo do banco ou digitar manualmente a chave Pix. 4. Cuidado com Perfis nas Redes Sociais: Verifique a autenticidade de perfis que solicitam transferências via Pix. Procure por sinais de verificação e desconfie de pedidos de dinheiro, mesmo que venham de conhecidos. Conclusão A tecnologia do Pix trouxe muitos benefícios, mas também requer atenção redobrada para evitar fraudes. Estar informado sobre os principais golpes e adotar medidas preventivas são passos essenciais para garantir a segurança nas transações digitais. Caso você seja vítima de um golpe, procure imediatamente as autoridades competentes e entre em contato com um advogado especializado em direito digital para orientação adequada. Karla Hey Smart é advogada especializada em direito digital e está à disposição para ajudar você a navegar com segurança no mundo das transações eletrônicas. Fique atento e proteja seu patrimônio!